A diferença básica é que o QI (Quoeficiente de Inteligência) é um índice quantitativo estabelecido por psicólogos para definir as capacidades cognitivas, ou o nível de inteligência de uma pessoa do ponto de vista racional e lógico.
Já a Inteligência Emocional popularizada por Daniel Goleman (1995), é a capacidade de usar as emoções a nosso favor, não sendo somente um sentimento, mas sim programas emocionais ligados a nossa fisiologia, onde não somo capazes de controlá-las na totalidade.
Goleman e outros autores relatam que o QI não seria suficiente para o diagnóstico sobre a inteligência, porque há um importante papel por parte das emoções no que diz respeito a capacidade humana para solucionar temas complexos envolvendo a racionalidade. Conhecendo melhor as nossas emoções:
De acordo com os autores, Daniel Goleman e Richard Davidson, o conhecimento das emoções é um processo continuo de aprendizagem que envolve a nossa capacidade para identificar o que sentimos em determinados momentos. Nossas emoções básicas primárias são – Amor, Ódio, Tristeza, Alegria e Medo – as demais seriam ramificações dessas.
Em primeiro lugar para o reconhecimento das nossas emoções, faz-se necessário buscar o autoconhecimento e a auto percepção dessas emoções básicas no momento de sua ocorrência. Devemos ter em mente que deve ser um treino constante o reconhecimento, e a elaboração em palavras sobre as nossas emoções. Como identificar no dia a dia a nossa inteligência emocional ? A inteligência emocional pode ser desenvolvida através dos seguintes princípios:
1. Conhecer as próprias emoções. Autoconsciência é a capacidade de reconhecer um sentimento sempre que ele ocorre, essa é a pedra de toque da inteligência emocional.
2. Lidar com essas emoções. Precisamos aprender a lidar com os sentimentos para que sejam apropriados. Isso pode ser feito através da aptidão que se desenvolve na autoconsciência e que nos capacita a confortar-se, de livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que nos bloqueiam gerando consequências resultantes do fracasso nessa aptidão emocional básica. Pessoas que são fracas nessa aptidão vivem em constante luta contra sentimentos de desespero, enquanto outras se recuperam mais rapidamente dos reveses e perturbações da vida.
3. Ter controle sobre as emoções Ter autocontrole emocional é saber adiar a satisfação e conter a impulsividade que está por trás de qualquer tipo de realização. A capacidade de entrar em “flow” possibilita um desempenho excepcional. Pessoas com essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam. Colocar as emoções a serviço de uma meta é essencial para centrar a atenção, para a automotivação, controle e aumentar a criatividade.
4. Reconhecer as emoções nos outros. Outra capacidade que se deve desenvolver na autoconsciência emocional é a empatia, e esta por sua vez deve ser uma “aptidão pessoal” fundamental. Quanto nos custa não saber “escutar” as emoções, e os motivos pelos quais a empatia gera altruísmo. Pessoas empáticas estão muito mais sintonizadas com os sutis sinais do mundo externo que indicam o que os outros precisam, o que querem ou porque estão expressando determinados sentimentos ou emoções. Isso as torna bons profissionais no campo assistencial, no ensino, gestão de pessoas, vendas e administração.
5. Construir bons relacionamentos. Relacionar se de forma eficaz é uma arte que resulta na aptidão de lidar com as emoções dos outros. Essa aptidão determina a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. Pessoas excelentes nessa aptidão se dão bem em qualquer ambiente e em qualquer coisa que dependa de interagir tranquilamente com outros; são estrelas sociais. Situações de conflito e estresse estão presentes a todo momento no nosso dia a dia e para que uma reação tempestiva não seja tomada precipitadamente precisamos considerar os pontos a cima e buscar essas aptidões no trato das nossas emoções e do outro. Existem várias metodologias e técnicas eficazes para o controle emocional que abordaremos nas próximas matérias.
E por fim, toda emoção é externalizada através de comportamentos, por isso, a grande importância da busca pelo autoconhecimento para que através da gestão comportamental tenhamos resultados extraordinários tendo controle e usando as emoções de forma inteligente.
Wellington Oliveira.
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